"O Mundo sabe que pelo teu amor, eu sou doente / Farei o meu melhor para te ver sempre na frente / Irei onde o coração me levar / E sem receio... farei...o que puder pelo meu Sporting" - osangueleonino.blogspot.com -

Sangue LEONINO

terça-feira, fevereiro 28, 2012

António Livramento: O "Monstro" do Hóquei!







Tendo retirado esta efeméride da Enciclopédia Fundamental do Sporting, não podia de deixar de prestar um homenagem a um Homem que em menino me proporcionou inúmeras tardes e noites de glórias e que hoje faria 68 anos. Obrigado, António Livramento!


EFEMÉRIDE: A 28 de Fevereiro de 1944, nasceu António Livramento.

Naturalidade: S.... Manços – Évora Início da carreira no Sporting: 1977 Títulos conquistados no Clube:

Como Jogador: 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus 1 Campeonato Nacional 1 Taça de Portugal

Como Treinador: 1 Taça Europeia dos Vencedores das Taças 1 Taça Europeia CERS

2 Campeonatos Nacionais 1 Supertaça 1 Taça de Portugal.


António José Parreira Livramento é considerado o maior hoquista português e mundial de todos os tempos, um génio da modalidade ou “o artista” como o definiu Cristiano Pereira, outro grande jogador e treinador. Um génio em jogadas individuais, um fabuloso jogador de equipa e, depois, um treinador de excepção. Ganhou tudo quanto havia para ganhar na modalidade e, ao nível de clubes, viveu as suas maiores glórias no Sporting, a sua camisola favorita.Após passagens por outros clubes, inclusive italianos, Livramento ingressou no clube do seu coração, o Sporting, em 1977, então já com 33 anos. Logo nesse ano integrado numa equipa de sonho treinada pelo seu mentor, Mestre Torcato Ferreira, Livramento conseguiu o mais importante título de clubes, que sempre lhe tinha escapado: a Taça dos Campeões Europeus. Pela primeira vez um clube português alcançava esse feito. Com Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento, o Sporting tinha a melhor equipa do Mundo, para muitos o melhor quinteto de todos os tempos, que nesse ano ganhou também o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal. Livramento ainda voltou a sair para Itália mas regressou ao Sporting, onde terminou a carreira de jogador em 1980. Pela selecção nacional fez 209 jogos e marcou 425 golos. Fabuloso !Livramento continuou a sua carreira no Sporting como treinador. Conquistou duas competições europeias – uma Taça das Taças e uma Taça CERS – dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.A sua morte prematura, em 7 de Junho de 1999 deixou o hóquei nacional muito mais pobre.(In Enciclopédia Fundamental do Sporting)





Juvenal Carvalho

domingo, fevereiro 26, 2012

Golaço de Izmailov dá terceira vitória consecutiva



Sporting 1 – Rio Ave, 0

Estádio José Alvalade
Árbitro: Paulo Baptista

SPORTING: Marcelo; João Pereira, Xandão, Polga e Insúa; Carriço, Elias e Schaars (André Santos); Izmailov (Evaldo), Wolfswinkel e Capel (Pereirinha).

Suplentes não utilizados: Tiago, André Martins, Matias Fernandez e Ribas.

RIO AVE: Huanderson; Jean Sony, Gaspar, Éder Monteiro e André Dias; Tarantini, Vilas Boas e Vítor Gomes; Atsu, João Tomás e Yazalde.

Suplentes: Paulo Santos, Pateiro, Kelvin, Braga, Mendes, Anselmo e Wires

Marcador: 1-0 Izmailov


Nuno M Almeida

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Nós acreditamos no Sporting. E tu?



Lindo!

JG

Se escrever artigos... seja sério!

Sr. Luís Sobral, deixo-lhe o conselho acima mencionado ou então sugiro que seja um pouco mais profissional nos artigos e apreciações que redige sobre o meu clube.

Sabe uma coisa? É que assim corre o risco de caír no ridículo...

Como neste caso, já que o nosso jogador Renato Neto ontem nem sequer entrou em campo!

A menos que V. Exa já tivesse a sua avaliação feita antes mesmo do jogo se ter iniciado. O mero exercício de Copy e Paste às vezes dá mau resultado...


















Nuno M Almeida

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Venham agora os milionários do Manchester City!



Sporting, 1 - Legia, 0

Estádio José Alvalade

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Polga, Rodríguez (Xandão) e Insúa; Carriço, Schaars e Matías; Izmailov (Pereirinha), Wolfswinkel e Carrillo (Capel).

Suplentes não utilizados: Marcelo, André Santos, Renato Neto e Ribas

LEGIA: Kuciak; Jedrzejczyk, Zewlakow, Wawrzyniak e Komorowski; Vrdoljak, Gol e Rneznicjak; Zyro, Ljuboja e Rybus.

Suplentes: Skaba, Kielbowicz, Astiz, Wolski, Zurek, Hubnik e Kucharczyk

Golo: 1-0 Matias


Nuno M Almeida

Investidor ou Dono ?

Perante esta notícia da eventual entrada de um investidor no capital do Sporting e perante o repto de vir aqui dar a minha opinião, volto com prazer a este blog, do qual me tenho mantido mais afastado devido à minha vida pessoal.

A questão que coloquei como título deste post faz para mim toda a diferença. E depois em cada opção há várias possibilidades.

A possibilidade de termos um investidor no Sporting parece-me algo que é relativamente pacífico. Algum magnata russo, árabe ou de onde for chegar ao Sporting e comprar todas as acções da SAD em posse do Sporting e o clube mantiver os 51% da SAD, creio que dificilmente pode levar a desacordos de maior. É para isso que servem as acções. Para as vender e com isso financiar a operação da empresa que as cria. É isso que as empresas passam a vida a fazer, como o Facebook, por exemplo. E aqui não estou a dizer que um clube de futebol tem de ser gerido como uma empresa normal, mas creio que no ponto do financiamento do negócio isso é uma vantagem.

Este valor da venda das acções deveria, neste momento ser utilizado não na aquisição massiva de jogadores, mas exclusivamente na amortização antecipada de passivo bancário, com um reflexo directo no passivo do clube ( e SAD ) e acima de tudo com a diminuição dos custos de financeiros anuais, com a vantagem adicional de libertar cash.flow anual, reduzindo bastante ou mesmo eliminando os recorrentes problemas de tesouraria.

No caso de este investimento ter uma perspectiva mais focada na aquisição de jogadores e sendo essa a participação desejada, através da colocação de jogadores promissores no Sporting para valorização, admito ser favorável a esta solução com algumas condições. A saber :

- O Sporting seria apenas responsável por um valor limite de salário mensal ( sendo que o investidor seria o responsável por toda a outra remuneração dos jogadores ), que reverteria anualmente em % passe do jogador. Isto é ... para um jogador que custasse 6 milhões, e onde o Sporting participasse com, 50 000eur por mês, os 600 000eur anuais pagos pelo clube significariam que o Sporting teria direito a 10% do passe. Este valor seria incrementado todos os anos mesmo que não proporcionalmente, por exemplo, 10% no primeiro ano, 17,5% ao fim do segundo, 22,5% ao fim do terceiro e 25% a partir do 4º ano.

- Haveria um limite de jogadores nestas condições e uma % minima de jogadores da formação do clube.

- A independência da escolha dos jogadores e da decisão de os colocar a jogar deveria ser sempre garantida

Defendi esta mesma solução junto da candidatura do Bruno Carvalho acerca dos seus investidores russos. Nunca obtive por exemplo uma resposta à pergunta : " Ok, temos 100 milhões para comprar jogadores, mas quem é que paga os ordenados desses jogadores? " . Se já é dificil pagar os salários dos nossos 35M€ de compras deste ano, imaginemos o que seria se fossem 100M€.



Depois existe a questão de o Sporting vender uma quantidade tal de acções que fique com uma % inferior a 50,1% . Aqui é que a discussão se abre sério e compreendo todas as justificações.

Pessoalmente não me choca o Sporting ter apenas 40% da SAD. Como o Porto, por exemplo. Mas de forma a que o Sporting possa garantir a sua maioria relativa e assim manter o controlo da SAD. As acções do Sporting estão muito espalhadas e tendo o Sporting 40% das mesmas, dificilmente alguém a solo conseguiria adquirir 50,1% das que estão no mercado para tomar a direcção da SAD. Mas claro que apesar de muito complicada de garantir, não é 100% garantido que não possa acontecer. Seja como for, qualquer dinheiro recebido pela venda de acções da SAD, devem ser imediatamente canalizadas para redução de passivo.

Finalmente surge a possibilidade de termos um "Dono". Isto é, um investidor que toma claramente a posição de decisor a solo na SAD.  Muito claramente, sou contra !

Por muitos sonhos que isso nos possa trazer, por muitas promessas de grandes jogadores, por muito dinheiro que possa entrar, continuo a ser contra. Porque este seria um caso tipo Man City ou Chelsea. São clubes que mesmo conseguindo receitas extraordinárias, têm já uma estrutura de custos que no caso de saída dos seus donos, ameaçarão sempre o futuro do clube.


Em resumo, uma venda de acções até aos 50,1% será sempre bem vinda e potencialmente a mais interessante posição para os associados do Sporting, pois oferece soluções a curto prazo para a maior fonte de problemas.


A questão que se coloca é se um eventual parceiro financeiro (ok ... eu sei que é eufemistico) estaria disposto a colocar uma elevada soma de dinheiro, sem que possa ter qualquer controlo sobre esse investimento.


Mário Rui Oliveira

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

O investidor russo vem aí?

A fazer fé nos rumores insistentes que nos poderão levar para o aparecimento de um investidor estrangeiro que poderá vir "salvar" o Sporting, e consubstanciado numa notícia do DN sobre o facto de Mikhail Prokhorov, que dizem ser o 24º homem mais rico do Mundo, fruto das "democracias" emergentes a Leste, poder ser ess investidor, a verdade é que este tema vai mexer e muito com o universo leonino.
Iremos assistir a visões diferentes, a discussões intensas e até, presumo, a grandes clivagens. Uma coisa tenho eu a certeza, não mais seremos o Clube que foi fundado em 1906 com outros valores, que não os que para onde iremos ser levados.
Sei que o Sporting Clube de Portugal começou o ciclo da falta de paixão com a invasão de "tecnocratas" em 1995, que em 16 anos nos venderam os anéis e agora até os dedos nos amputam. Fez-se uma auditoria às contas e a conclusão dela tem foros de calamitosa,...vendemos todo o património e temos o LIDL e lojas de chineses no Alvaláxia, foram as VMOCS, etc...
Perante isto, e até porque estou apenas a fazer um post com base no "suponhamos", quero apenas deixar o alerta. Não fui apoiante de Bruno de Carvalho nem fã da história dos tais investidores russos que tanto incomodaram os que hoje são os nossos membros dos órgãos sociais. Apenas tenho uma certeza: Não existem russos de primeira nem russos de segunda.


Juvenal Carvalho

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

As referências ou a falta delas

Ao ver o sempiterno campeoníssimo Carlos Lopes queixar-se de ausência de diálogo com ele no dia em que completou 65 anos, mais propriamente no passado sábado (apesar de atrasados os meus parabéns ao ENORME CAMPEÃO), não deixo de me sentir triste por ele e por acrescimo com esta "política" actual seguida pelo nosso Sporting.
Depois de na campanha ter prometido e cumprido fazer regressar ao Clube referências como Manuel Fernandes, Beto, Vidigal, Sá Pinto, etc... que me agradou sobremaneira por uma questão de passagem da cultura spportinguista aos mais jovens, sinto que nas modalidades nada disto se passa e quero aqui deixar não só a minha estranheza como sobretudo fazer um humilde apelo aos nossos dirigentes para fazer regressar à nossa "casa" grandes figuras da História leonina, que não só terão o efeito aglutinador como sobretudo darão componente humana e conhecimento da vida do Clube.
Ver pessoas como Carlos Lopes afastadas do Clube é na minha opinião um erro crasso. Estamos seguramente a falar do maior símbolo vivo do Sporting ganhador. Para além dele porque não criar um gabinete formado por antigos atletas das modalidades actuais e as outras entretanto extintas? Homens como Carlos Silva (Andebol), Nelson Serra (Basquetebol), Chana (Hóquei em Patins), Miguel Maia (Voleibol), Jorge Theriaga (Bilhar), Pedro Miguel (Ténis de Mesa), Paquito (Boxe), Luis Grilo (Lutas Amadoras), Artur Costa (Natação), entre tantos outros destas e de outras modalidades seguramente muito dariam de si ao nosso Sporting. Porque não fazê-los "regressar" ao seu amor de uma vida e a quem tanto deram.
Numa altura em que infelizmente, e por mais que queiramos omitir este facto estamos a definhar perigosamente em relação aos nossos rivais directos, porque não tentar inverter este ciclo tentando que estes "emblemas" leoninos nos tragam amor e conhecimento?
Sem um pavilhão que nos faça sentir em casa, e obrigando os sócios a andar com a casa às costas, não culpa destes órgãos sociais mas essencialmente por um conjunto de factores que eu tenho imensa dificuldade em aceitar desde o início do "roquettismo".
Não sendo esta a solução salvadora, penso que precisamos de fazer regressar as nossas REFERÊNCIAS. A ausência delas torna-nos mais pequenos e nós que já somos GRANDES queremos ser ainda MAIORES!
Para o fim, e ainda na sequência do tema Ecletismo, e agora que se fala em surdina na "criação" de um local que albergará as nossas modalidades, podendo o tema construção do nosso pavilhão não ser uma realidade ou quiçá apenas mais um "adiamento", quero deixar a minha preocupação pelo facto deste "boato" circular com cada vez maior insistência.
Ao Ricardo Tomás, um jovem que gosta muito do Sporting e que muito se tem esforçado para levar a bom porto a grande nau que são as modalidades, quero no entanto deixar-lhe uma palavra de apreço sabendo que ele tenta o melhor para o nosso Sporting. No entanto, a falta de disponibilidade financeira actual, conjugada com a ausência de dirigentes que amem as modalidades - sou frequentador e não vejo lá nenhuns - são um enorme entrave.
Tenho o defeito de ser da "geração" João Rocha, e aos 40entas sinto-me órfão de referências, não confundir com emblemas... esse é o LEÃO!

Juvenal Carvalho

domingo, fevereiro 19, 2012

Exibição fraquinha mas três pontos no bolso



Sporting, 1 – P. Ferreira, 0

Estádio José Alvalade

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Onyewu (Carriço), Polga e Insúa; Elias, Rinaudo (André Santos) e Schaars; Carrillo, Van Wolfswinkel e Izmailov (Pereirinha).

Suplentes não utilizados: Marcelo, Evaldo, Matías Fernández e Diego Rubio.

P. FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação, Ozeia, Ricardo e Luisinho; Luís Carlos, André Leão e Vítor; Manuel José, Michel e Melgarejo.

Golo: 1-0 Ricardo (p.b.)

Nuno M Almeida

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

A Mística de Regresso



Alertado por amigos para o facto daquele festejo aquando do segundo golo do nosso Sporting apontado pelo "leão" André Santos, nosso jogador desde os infantis, vindo do Lourinhanense com André Lourenço "Didi", a quem perdi o rasto enquanto jogador, e pelo Chico, hoje jogador do Moreirense, a quem o motorista de táxi os transportava para Alvalade e regressava levando aqueles três meninos então com 11 anitos para casa, o que este golo motivou foi realmente o regresso da MÍSTICA ao Sporting.

Ver o Paulinho, o "nosso" Paulinho de todas as direcções e de todos os treinadores, aquele que todos nos idolatramos, agarrado que nem um louco ao Nélson e ao Sá Pinto é na realidade de ver, rever e chorar por mais... entendamos no mais a tal mística que se foi perdendo.

Se esta nomeação do Sá Pinto poderá na realidade trazer é isso mesmo. A volta da empatia e da Mística e com ela um efeito galvanizador. Já aqui o disse que sou dos cépticos e dos que não viu com bons olhos a ascensão de Sá Pinto à equipa sénior, mais por a achar uma medida de "marketing" populista do que pela pessoa em si.

No entanto, ao ver os "nossos" Daniel Carriço e André Santos, dois "leões" de Coração que eu tenho o prazer de os conhecer desde que entraram naquela casa obter os golos no dia em que marcou o regresso de Sá Pinto, Nélson e do "eterno" Paulinho aos grandes palcos poderá trazer com ela algo de premonitório. Espero que consigamos assistir a muitos e repetidos gestos daqueles, manifestamente sentidos e muito mais do que um vulgar festejo de um golo normal.

Que a MÍSTICA esteja de regresso aquele que é não só o nosso Clube, como inquestionavelmente o maior baluarte do desporto nacional - entenda-se desporto a soma de um todo eclético que nos torna imparáveis.

Porque o Sporting é o NOSSO GRANDE AMOR e porque a alegria do Paulinho é a nossa alegria, desejo ao Sá, ao Nelson, e agora ao Porfírio e ao Jorge Castelo, homem que o acho extraordinariamente competente, os maiores sucessos.

Mesmo no Clube empresa que nos levou de forma paulatina para a perda da paixão, confio numa coisa: Com o regresso dos festejos À SPORTING... a MÍSTICA poderá estar de volta!

PS - Para aqueles que me julgam não gostar de Sá Pinto porque defendi Paulo Bento, quero dizer-lhes apenas que não me conhecem! O Sporting está acima das pessoas para mim, mesmo muito acima...

Juvenal Carvalho

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Eficácia leonina no batatal polaco...

... e a importância de não perder no jogo de estreia de Ricardo Sá Pinto!



Legia, 2 - Sporting, 2

Pepsi Arena (Varsóvia)
Árbitro: Matej Jug

LEGIA: Kuciak; Jedrzejczyk, Zewlakow, Wawrzyniak e Komorowski; Gol, Vrdoljak e Rneznicjak; Zyro, Ljuboja e Rybus.

Suplentes: Skaba, Kielbowickz, Astiz, Wolski, Hubnik, Kucharczyk e Kosecki.

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Polga, Onyewu, Insúa; Rinaudo, Schaars (Pereirinha), Matías Fernandez; Izmailov (Carriço), Van Wolfswinkel e Carrillo (André Santos).

Suplentes não utilizados: Marcelo, Xandão, Evaldo e Ribas.

Golos: 1-0 Wawrzyniak, 1-1 Carriço, 2-1 Gol, 2-2 André Santos


Nuno M Almeida

Paixão sem fronteiras



No site oficial:

Filip Jablonski é um sportinguista especial, pois sem nunca ter visto os «leões» actuarem ao vivo na Polónia, este polaco acompanha de perto a vida do Clube e é apaixonado pelo Sporting. O encontro de quinta-feira, 16 de Fevereiro, entre o Sporting e o Legia Varsóvia vai ser especial para Filip, pois irá ver o seu Clube ao vivo... no seu país.

O jovem polaco não poderia estar mais satisfeito e confessou mesmo, com emoção, que estava a realizar um sonho. «Estou muito contente por ter a oportunidade de assistir a um jogo do Sporting ao vivo, é como um sonho tornado realidade.»

Filip adiantou que escolheu o Sporting como seu Clube de eleição após a final da Taça UEFA: «embora o Clube tenha perdido, os jogadores bateram-se muito bem. Jogadores preferidos? Rui Patrício e Izmailov, mas também gosto do Onyewu e Rinaudo. Do passado, os que mais admiro são Yazalde e Liedson.»

Para fechar esta experiência com chave de ouro, a vitória do Sporting não pode faltar e Filip está confiante. «O Sporting vai ganhar, mas é difícil de prever por quantos.»

Um belo exemplo que demonstra a universalidade do nosso emblema e que a paixão leonina não tem fronteiras, facto também inequivocamente expresso neste site Sporting Poland.



Nuno M Almeida

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Falemos de bola!



Temos tido uma semana muito atribulada, onde tanto destaque se tem dado neste país ao processo de saída do nosso treinador Domingos Paciência, assumindo quase contornos de novela; para um clube que muitos teimam em apelidar de 'não grande' ou 'ex grande', convenhamos ser bastante irónico ver tantos benfiquistas e portistas a largarem bitaites sobre o tema.

Somos pequeninos, minúsculos, irrelevantes no desporto nacional, mas a simples dispensa do nosso treinador tem enchido capas de jornais, merecido abertura dos noticiários televisivos em horário nobre, debates, enfim, até chegámos ao ponto de abafar o jogo em terras russas que essa gigantesca instituição amada por 99,99% do povo lusitano hoje disputava. Já para não falar no destaque ontem dado pela SIC Notícias a alguns blogues sportinguistas, entre os quais o Sangue Leonino. O que seria se fossemos grandes...

Como alguém ontem me disse - «quem está no convento é que de facto sabe o que lá se passa ou passou» - mas enfim, se os adeptos dos nossos rivais têm assim tanta preocupação com o nosso bem-estar e tanta necessidade de querer adivinhar o que de facto provocou a saída de Domingos, deixemo-los opinar. Mesmo com tantos 'remates ao lado ou à trave'.

O que de facto agora interessa é que amanhã há 'bola', com jogo na Polónia, frente ao Légia de Varsóvia, onde disputamos a continuidade na Liga Europa e a possibilidade de a seguir defrontar FC Porto ou Manchester City. Qualquer um desses cenário será sempre bem interessante.

Consumada a mudança técnica, acreditemos e façamos votos para que Sá Pinto tenha um arranque positivo ao leme da equipa principal e que amanhã seja a primeira etapa de uma recta final bem mais positiva do que aquilo que se tem verificado até agora.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Patrício, Marcelo e Tiago;
Defesas: Carriço, Polga, Onyewu, Evaldo, João Pereira, Insúa e Xandão;
Médios: Schaars, Izmailov, Matías, Rinaudo, Pereirinha e André Santos;
Avançados: Wolfswinkel, Carrillo, Ribas e Rubio.

A antevisão de Ricardo Sá Pinto:

«O caminho faz-se caminhando. Tenho as minhas ideias, tenho a minha forma de pensar o jogo, mas nada se faz de um dia para o outro. Sinto que há vontade dos jogadores em fazerem o que desejo, mas as respostas só surgirão jogo a jogo, com resultados e confiança... mas nada se consegue sem trabalho. Sei que vamos ter uma identidade de jogo, que teremos mentalidade forte e qualidade de jogo. Tudo farei para que isso aconteça rapidamente.»

«A equipa tem qualidade, os jogadores caráter, uma vontade enorme de demonstrar o seu valor, um desejo assumido de terem identidade de jogo coletivo. Temos um plantel jovem, pode haver alguma ansiedade, mas acredito muito nos jogadores e em que podemos fazer um jogo de qualidade. E espero que as condições atmosféricas permitam que possa haver um bom jogo de futebol.»

«A minha vontade foi perceber o estado de espírito do grupo, ideias e vontades. Quanto à mensagem teve mais a ver com aspetos motivacionais, no plano da confiança, mas também de rigor e exigência, porque conheço a qualidade e caráter dos jogadores. Pelo que me apercebi, parece-me um grupo bom, com vontade de ganhar e trabalhar. Portanto, existindo essa disponibilidade, tudo será mais fácil. »



Fotos: sportingfacebook


Nuno M Almeida

terça-feira, fevereiro 14, 2012

O Recomeço do ano Zero

Depois de ter sido bandeira e de vir eleitoralmente como o Homem que nos iria guindar a patamares por nós tão esperados, a quem mesmo alguns chegaram a chamar o salvador para o novo ano Zero - mais um apenas dos inúmeros que o "projecto Roquette nos vendeu desportivamente e não só - eis que Domingos Paciência saíu pela porta dos fundos.

Sei que muito falatório agora irá existir e que a novela se manterá activa para agrado dos jornais e de alguns que internamente o quererão "vender" como um traidor e uma pessoa desprezível, numa lógica de quem se quis safar empurrando com a barriga e ganhando espaço junto de enorme enorme franja de associados.

Não conheço Domingos Paciência nem nunca o achei um predestinado para as funções, embora lhe reconheça um incomensurável mérito na campanha do Sp. Braga durante dois anos maravilhosos da história daquele clube. No entanto, admito que não estivesse a correr bem o seu trajecto e que aqui ou ali me parecesse até perdido e isso pudesse precipitar esta decisão que hoje um jornal a rotula de "decisão presidencial". Ora, chegando aqui, e porque no dia anterior o Presidente do nosso Clube que à margem de uma Conferência "Pensar Sporting" promovida pela AAS deu mais do que um voto de confiança dizendo que "Domingos Paciência tinha a sua confiança porque o caminho está traçado e se queria sustentado" e que menos de 24 horas decidiu tudo ao contrário, apenas posso pensar que inspirado na peça de teatro inolvidável que o foi musical Sporting se tornou ele um actor de fina água ou ao invés teremos aqui uma grande confusão.

Deste modo, ao promover Sá Pinto a treinador principal, uma decisão "politicamente correcta" e que quase agrada a gregos e a troianos - eu desalinhado militante detestei a ideia - teve uma enorme acção de marketing e não só agradou como quiçá salvou a face de pessoas como Luis Duque, que por lá se manterá sentado de forma bem refastelada no nosso banco, a ver as suas "pérolas" passear classe de forma a vendê-las mais tarde, e assim contratar outros "Tellos" desta vida.

No entanto, e como o meu coração de Leão, de sócio com 35 anos de filiação e que durante 15 anos da minha vida servi o Sporting em três modalidades, sendo a última por acaso o futebol, onde conheci os SENHORES Juca e Mário Lino, duas referências que guardarei em mim para sempre, entre outros Leões como Aurélio Pereira, João Barnabé, Carvalho, Hilário, Fernando Mendes, Alexandre Paiva, e outros mais jovens como Nuno Naré e Luis Dias, por exemplo, desejo a maior sorte do mundo ao Sporting e por acréscimo ao treinador recém-entrado que registei com agrado a sua voluntariedade enquanto jogador e que abominei outras facetas do seu percurso de vida leonina.

Parafraseando António Oliveira: "Por cada Leão que cair outro se levantará". Eu ontem não cai nem terei que me levantar. Apenas estou muito desencantado, direi mesmo... TRISTE e por inerância estarei ausente de Alvalade, refiro-me apenas ao estádio de futebol por tempo indeterminado , porque me deslocarei como sempre o faço a Loures, Parede, Casal Vistoso, à sala do Ténis de Mesa, etc...

Juvenal Carvalho

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Treinador: o elo mais fraco. Sempre!



Ricardo Sá Pinto: chega agora ao nosso banco o 36.º treinador desde 1981/1982, temporada em que o inesquecível Malcolm Allison nos deu a célebre dobradinha.

Nos últimos 12 anos passaram 12 treinadores (!!!!) por Alvalade, um número necessariamente para reflectir sobre a qualidade e perfil dos treinadores escolhidos e/ou sobre o tipo de apoio e de estrutura que colocamos à disposição de quem chega para orientar a nossa equipa profissional de futebol.

Uma de várias hipóteses: ou esses técnicos desaprenderam quando chegaram ao Sporting, ou não souberam lidar com a grande pressão inerente à ausência de títulos e à instabilidade directiva, ou então falharam os meios que foram colocados à sua disposição, incluindo a qualidade dos plantéis.

Para reflectir...


Nuno M Almeida

Sai Domingos, entra Sá



Como eu escrevia num post anterior, a partir de agora o presidente deveria ter a palavra sobre a próxima decisão.

Pelos vistos está tomada: sai Domingos, entra Sá Pinto.

Nove meses depois de ter sido apresentado, Domingos é dispensado. Entra agora Sá Pinto como treinador da equipa principal até final da época 2012/13, deixando assim o comando dos juniores.

Tal como aconteceu em relação a Paulo Bento, aquando do trajecto idêntico que encetou, torço um pouco o nariz a esta solução, mas quem conhece o trabalho de Sá Pinto em detalhe seguramente que identificou nele as características necessárias para o cargo que agora assume.

É sabida a opinião muito positiva que tenho sobre Ricardo Sá Pinto, bastando para isso atentar à parte gráfica do lado direito deste blogue, pelo que faço votos para que seja muito feliz no cargo que agora assume.

Que a sua garra, profissionalismo e sportinguismo acima de qualquer suspeita sejam extensíveis à equipa que agora vai orientar.

Se fosse eu, escolheria alguém com um currículo à prova de bala e sobretudo alguém que já tivesse sido campeão, em Portugal ou no estrangeiro, de preferência numa liga mais exigente. Escolheria um técnico cujo nome bastaria para pôr em sentido os seus atletas. Mas a opção há vários anos tem sido outra e por isso há que aceitar.

Fica também claro a partir de hoje quem se vai sentar no banco dos andrades na próxima época.

Nuno M Almeida

domingo, fevereiro 12, 2012

E agora?



E agora, presidente Godinho Lopes?

E agora Domingos Paciência?

Como há uns dias aqui escrevi esta é uma época de profunda remodelação em vários sectores do clube, pelo que seria utópico pedir-se que já em 2011/2012 fossemos campeões.

No entanto, aquilo que de facto se pede ou exige, no mínimo, é que a nossa equipa deixe tudo em campo, que sue e honre a nossa camisola, ao contrário de ontem, em que a nossa exibição foi uma autêntica VERGONHA!

Por isso mantenho que deva ser pedido ao treinador que prepare as bases para épocas seguintes, as quais se querem de sucesso e de encurtamento da distância face aos rivais, que a estrutura do futebol proporcione aos seus profissionais as melhores condições de trabalho e que a Direcção tenha a capacidade de gerir com competência e honestidade os destinos do clube.

Um dos dois objectivos pretendidos está atingido - a presença na final no Jamor - mas continua a exigir-se o segundo: o terceiro lugar no campeonato com a consequente pré-qualificação para a Champions. Se a isso não se juntar mais esforço e abnegação por parte dos elementos do plantel profissional, então está época terá sido um verdadeiro FRACASSO!

Têm agora a palavra o presidente e o treinador...

Nota: manifestações de desagrado em pleno aeroporto, à chegada da comitiva, são na minha opinião uma fantochada e puro folclore que nada de bom trazem ao clube.
Apenas espero que as mesmas sejam actos espontâneos e genuínos de adeptos mais exacerbados nas suas reacções e não manobras orquestradas...

Nuno M Almeida

sábado, fevereiro 11, 2012

A oito pontos da Champions! Um clube bipolar em todos os aspectos!

... incluindo jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos! Somos sem dúvida o clube do oito e do oitenta!



Marítimo, 2 - Sporting, 0

Estádio dos Barreiros
Árbitro: Cosme Machado

MARÍTIMO: Peçanha, Briguel, João Guilherme, Roberge e Luís Olim; Roberto Sousa, Rafael Miranda e Benachour; Heldon, Danilo Dias e Sami

Suplentes: Salin, Robson, João Diogo, João Luíz, Tchô, Fidelis e Fábio Felício.

SPORTING: Rui Patrício, Arias, Onyewu, Xandão e Insua; Elias, Rinaudo (Ribas) e Matias Fernandez; Pereirinha (Schaars), Wolfswinkel e Carrillo (Izmailov).

Suplentes não utilizados: Marcelo Boeck, Polga, Evaldo e Renato Neto.

Golos: Benachour e Danilo

Nuno M Almeida

Rinaudo, el capitan!



O nosso clube tem uma história riquíssima, recheada de grandes atletas que ao longo de décadas, em inúmeras modalidades, prestigiaram o maravilhoso emblema do leão.

Grandes nomes como Peyroteo, Travassos, Yazalde, Jordão, Manuel Fernandes, Damas, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Naide Gomes, Obikwelu, Rui Silva, Baganha, Rui Pinheiro, Joaquim Agostinho, Miguel Maia, Bessone Bastos, Chana, Livramento, Ramalhate, e tantos, tantos outros que com o seu enorme talento, sacrifício e qualidade nos acenderam a chama de um sportinguismo que jamais se apagará.

Por muito que os tempos mudem, que se fale em maior profissionalização, em instituições desportivas geridas como empresas, em lógicas de mercado, de procura e de oferta, a verdade é que todos os grandes emblemas sempre necessitarão de atletas carismáticos, de verdadeiros ídolos, as referências de eleição que movem os adeptos.

E julgo que este ano temos de facto uma grande figura no seio do plantel leonino de futebol, sem desprimor para os demais, um craque em atitude e qualidade chamado Fito Rinaudo.

Confesso ser um particular apreciador do futebol argentino e dos enormes talentos que constantemente vai produzindo, sendo que Rinaudo em nada não aliena os predicados frequentes nos craques das Pampas: profissionalismo, humildade, altruísmo, espírito de luta, capacidade de sofrimento e liderança.

Ainda no jogo desta semana, na Choupana, foi evidente a qualidade do nosso jogador, vindo de longa e grave lesão - da qual sintomaticamente recuperou mais rapidamente do que se esperava - apelou ao espírito de equipa, motivou em campo os colegas, não se escondeu da responsabilidade, deu o peito às balas e marcou o golo que nos lançou na busca de um lugar no Jamor.

Fito Rinaudo é para mim o verdadeiro capitão do nosso plantel - com ou sem braçadeira - um jogador importante no balneário, no campo e junto dos adeptos. Um profissional com a fibra de um Zanetti (Inter), de um Lucho (Porto) ou de um Mascherano (Barça)

Espero sinceramente que o nosso actual número 21 marque uma era no nosso futebol e que fique nos registos históricos do Sporting como um futebolista ímpar que tanto nos deu!

Podemos criticar Carlos Freitas e outros responsáveis do clube por escolhas de qualidade duvidosa (Bojinov...), mas neste caso será da mais elementar justiça reconhecer que o tiro foi absolutamente certeiro.

Nuno M Almeida

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

O "meu" rescaldo do actual Sporting!

Depois de uma retemperadora vitória na Madeira que nos levou à final da Taça de Portugal e com ela à possibilidade de voltarmos às vítórias em competições oficiais, sendo que a última foi a Supertaça no início de 2008/2009 frente ao FC Porto, e desde então como que se abateu um cataclismo sobre o nosso clube, com classificações nada consentâneas com o nosso prestígio e com as cabeças dos treinadores e dos dirigentes sempre a rolar, eis que com mais calma e num momento de profundo alívio e que se quer de paz, faço aqui o "meu" rescaldo do Sporting da actualidade, focando-me na componente directiva e desportiva.
Começando pela parte da liderança directiva, e depois de uma eleições no passado dia 26 de Março de 2011 em que o clube ficou "partido ao meio" devido à vitória escassa de Luis Godinho Lopes sobre Bruno de Carvalho, com Dias Ferreira - homem de que discordo em muito mas a quem dei os meus 10 votos por ter um projecto para as modalidades que me agradaram sobremaneira e como sabem essa é a minha "praia" -, Pedro Baltazar e Sérgio Abrantes Mendes, muito longe dos dois da frente, a verdade é que algo mudou, e na minha opinião para melhor com a liderança de Luis Godinho Lopes.
Assim, mostrando um pulso forte e virando o clube para um registo mais popular - não confundir com populista - e desde logo assumindo mexer em pontos importantes como a alteração de uns estatutos obsoletos adequando-os aos novos tempos, em que os sócios correspondentes, por exemplo eram votados ao quase ostracismo; prometendo efectuar uma auditoria e cumprindo, embora o timing da divulgação possa não ter sido o mais adequado mas as verdades por mais que nos doam têm que ser divulgadas, e ainda levando os sportinguistas a Alvalade, com a aposta numa frase que pegou, como o "Sporting Está de Volta"... a verdade é que o Clube mexeu.
Claro que sabemos que depois de 17 anos de clube empresa, alicerçados num famigerado "projecto Roquette" em que tirou ao Clube um cunho desportivo para ser vincadamente uma empresa gerida por pessoas que na sua maioria não tinham paixão e alguns até se podia dizer que algo mais como seriedade até intelectual, por exemplo, e mesmo agora tenhamos internamente pessoas que enfermam desses "tiques roquettistas", pode dizer-se que a Luis Godinho Lopes, que esteve igualmente na "fotografia do "roquettismo", lhe esperam tempos difíceis, porque se num post anterior aludi a erros de casting hipoteticamente já detectados por ele, a verdade é que existem sectores muito sensíveis que têm que ser melhorados com cariz de urgência.
Então existiam três nomes que me fizeram não estar com a direcção actual: Refiro-me a Carlos Barbosa, por o achar essencialmente uma pessoa que apesar de ter reconhecidos atributos na área que liderava, mas em que essencialmente o achei sempre que olhava para o "eu" em detrimento do Clube; Luis Duque, por o achar "conflituoso" e nunca lhe ter reconhecido grandes méritos e de ser capaz de ter o efeito eucalipto, capaz de secar tudo à sua volta para sobreviver, nem que com isso ameace bater com a porta todos os dias e estar em contraciclo com as decisões internas, e ainda Paulo Pereira Cristóvão, pessoa que não conhecia até aparecer como presidenciável e que depois da luta inflamada contra o "sistema", acabou por entrar para o dirigismo pela porta dos que criticava. Não apreciei, embora desconheça se será uma pessoa com capacidades. Se o for, estando ele numa área importante como o Património, cá estarei para inverter a minha opinião.
Com isto quero essencialmente dizer que embora seja prematuro fazer rescaldos ao fim de apenas 10 meses num mandato de 36, a verdade é que o elo entre a massa associativa, mesmo passando por momentos de profunda tristeza com a equipa mais representativa do nosso Clube e os dirigentes é positivo e que o "regresso" das pessoas a Alvalade é muito importante. Esse mérito também tem que ser dado, e tem sido conseguido com medidas correctas como a introdução de bilhetes a preços populares, a uma maior interacção com os Núcleos, sector vital do pulsar do Sportinguismo por todo o território nacional e não só, e com a promessa também cumprida dos jogos à tarde, com Alvalade ao fim de largos anos a ser de novo um estádio para as famílias, com milhares de crianças a gritar Sporting.
Uma das bandeiras eleitorais que falta cumprir é precisamente aquela que tanto me preocupa e prende-se com o Pavilhão. Sabendo-se que os tempos de hoje são de vacas magras e de que em tempos existiu uma enorme falta de vontade política para que o mesmo fosse feito, espero que esta direcção consiga tirar um coelho da cartola e levar em frente esta promessa. Depois do célebre pequeno almoço que iria realizar com a CGD, que acabou por não se realizar, nada mais se ouviu sobre este tema. Será que estão para breve novidades? Assim o espero!
Na componente desportiva, e falando apenas de futebol, também com a época de 2011/2012 e com ela o célebre cheque e vassoura de Luis Duque que se concretizou como aliás tinha que ser dada a falta de categoria para representar o Sporting da grande maioria dos jogadores que compunham o plantel anterior, algo mudou e também em minha opinião para melhor, tendo que ser dado tempo e não entrarmos em processo de auto-flagelação tão comum à maioria dos sportinguistas em que eu não sou diferente.
Foram contratados jogadores que acrescentaram valor imediato como Rinaudo, Schaars, Elias, Van Wolswinkel. Insua, etc... bem complementados por jovens como Arias - aguardo para ver este jogador -, Carrllo, um talento inato, e Diego Rubio, um ainda júnior que muito prometeu, e com eles uma mensagem de esperança. Sendo assim, e dado que em minha opinião Domingos Paciência - também ele em processo de entrada pela primeira vez num grande clube - foi a aposta acertada, resta-nos ter esperança no que aí vem até Maio, fazendo dos jogos que nos restam da Liga, Liga Europa e do Jamor uma festa...
O ADN do Sporting é de um Clube ganhador... confio que 2011/2012 será o de regresso às vitórias no futebol e à manutenção do cunho das vitórias nas modalidades, como é natural no nosso Sporting... Resta-nos lutar em prol do nosso ideal, até porque: O SPORTING É O NOSSO GRANDE AMOR!!!

Juvenal Carvalho

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

A final há muito por mim desejada! Estamos no Jamor!

Com muito sofrimento, bastante galhardia, alguma azelhice à mistura de alguns dos nossos jogadores, sobretudo a jogar contra 10, mas a verdade é que estamos no Jamor! Isso está garantido!

Rinaudo volta à equipa e a música é logo outra, Xandão é mesmo reforço e por muito que os comentadores avermelhados da Sport TV tenham insistido em dizer o contrário, o penalty foi bem assinalado.

Estamos na final, sendo que no meu caso particular terei a final que há muito ambicionava: Sporting-Académica! Finalmente!

Que esta noite seja um ponto de viragem, que os nossos jogadores tenham recebido um grande tónico para fazer uma recta final de temporada bem melhor, porque ainda temos esta taça para ganhar, estamos na Liga Europa e há que garantir o 'milionário' terceiro lugar na liga.

Vamos a isso, Sporting!

Embrulha, Caixinha! Embrulha, Rui Alves!



Nacional, 1 – Sporting, 3

Estádio da Choupana
Árbitro: Pedro Proença

NACIONAL: Vladan; Claudemir, Neto, Danielson e Marçal; Moreno e Todorovic; Candeias, Barcellos e Mateus; Rondon

Suplentes: Marcelo, Skolnik, João Aurélio, Oliver, Márcio Madeira, Elizeu e Keita

SPORTING: Rui Patricio, João Pereira, Polga, Xandão e Insúa; Rinaudo (Ribas), Elias e Matias Fenandez; Capel (Evaldo), Carrillo e Wolfswinkel (Carriço)

Suplentes não utilizados: Marcelo Boeck, Izmailov, Andrés Martins e Renato Neto

Golos: 0-1 Rinaudo, 1-1 Barcellos, 1-2 Wolfswinkel, 1-3 João Pereira


FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL 2011/2012

ESTÁDIO NACIONAL, JAMOR

20 DE MAIO




Nuno M Almeida

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

No mínimo o Jamor!

É um facto que o nosso plantel é maioritariamente composto por jogadores acabados de chegar ao clube;
É verdade que Domingos Paciência está na sua primeira temporada em Alvalade;
Todos sabemos que a Direcção ainda nem um ano tem no exercício das suas funções;
A estrutura que manda na SAD e no futebol há um ano ainda não estava no clube.

Tudo isto são factos indesmentíveis. Por isso mesmo, e sabendo da distância qualitativa a que há alguns anos estamos dos nossos grandes rivais, não peço nem pedi - enquanto adepto e sócio - que esta época fossemos campeões. O mínimo que devemos exigir a nós próprios é que sejamos realistas... mas prescindindo de Cerelac's ou Nestum's.



No entanto, aquilo que de facto peço ou exijo é que a nossa equipa deixe tudo em campo, que sue e honre a nossa camisola (algo que há vários jogos não se tem visto), que a equipa técnica prepare as bases para épocas seguintes que se querem de sucesso, que a estrutura do futebol proporcione aos seus profissionais as melhores condições de trabalho e que a Direcção tenha a capacidade de gerir com competência e honestidade os destinos do clube, algo que as suas antecessoras claramente não fizeram!

Por isso mesmo, e não pedindo aos nossos jogadores o céu ou o paraíso, peço-lhes no mínimo que na próxima quarta-feira sejam briosos, honestos, competentes e abnegados e que façam aquilo que sem paninhos quentes se lhes exije: que vão à Madeira ganhar ao Nacional e que emitam o bilhete para a final da Taça de Portugal!

Menos que isso, bem como a pré-qualificação para a Champions - através do 3.º lugar na liga - é puro fracasso! O resto... é conversa da treta!

Nuno M Almeida

domingo, fevereiro 05, 2012

375 milhões... e não acontece nada?

Os Sportinguista foram surpreendidos esta semana com a notícia que o Sporting tinha um Passivo de 375 milhões de euros e que o "Grupo" Sporting estava em falência técnica. Parece-me que foi escutar e andar para a frente. Parece que está tudo normal e nada aconteceu!!!
Primeira questão: então depois de tantas "engenharias finaceiras", projectos e vendas de Património, o passivo não iria ficar em 150 mulhões de euros? Então como está em 375 milhões?
Segunda questão: falência técnica? A SAD? Então não teremos agora de recompor capitais ou fechar? Então não foi sempre dito que a situação líquida era positiva?
E voltando atrás, onde param os terrenos valiosos cujo ativo estava inerte e ia ser potenciado e valorizado para ganharmos 3 em cada 5 campeonatos? E que fizeram essse escol de Gestores que iam acabar com a gestão tradicional e arcaica e levar o Clube à glória?
Não há responsáveis pelo descalabro? Ou encobrem-se uns aos outros?
E não houve uma Auditoria aos atos de Gestão? Nunca ninguém pôs em causa que as contas estavam bem. O problema é porque razão há este Passivo. Que atos levaram a esta dívida?
Não um negócio que correu mal; nem azares inesperados. O que houve foi um continuar de despesismo e más opções.
Quem engordou com o emagrecimento do Sporting?
Falam agora em vender a SAD? Os mesmos que antes diziam que se devia vender o Património porque era "não desportivo", querem agora vender também o Património desportivo?
Sempre saltos para a frente estando junto ao precipício.
Louve-se, em parte, L. Godinho Lopes que pôs os problemas em cima da mesa "entalando" Roquette, D. C. S. Franco e Bettencourt mostrando os "podres" do passado. Mas foi pena, que, como referi atrás, não fosse a fundo a "escalpelizar" os Atos de Gestão que levaram à ruína.
Perante isto amigos, o problema do Domingos e a desgraça do futebol é coisa de somenos.
Gabriel Almeida

A retaguarda!

Falar do futebol do Sporting nos dias de hoje é verdadeiramente difícil, parecendo atingir mesmo contornos surreais.
No que respeita à estrutura do Futebol, e sendo eu do tempo em que os dirigentes do Clube eram "apenas" gente dedicada ao clube, como Jaime Duarte, Armando Biscoito, Jaime Lopes, Manolo Vidal, etc... venho a assistir no momento presente do clube empresa, ou como costumo referir na roda de amigos, da sua invasão por "tecnocratas" e "comissionistas", aos novos tempos, aqueles que decididamente não me consigo adaptar. Aos tempos daqueles que trazem carradas de jogadores de categoria mais do que duvidosa das mais diversas proveniências, que prometem uma "revolução" naquilo que nós temos de melhor, que é a nossa "Academia", etc...
Assisto até - e pasmo - ao regresso de um Herói chamado Luis Duque, porque "ganhou" um campeonato e passou ao estatuto de "rei" do futebol e o homem da douta sapiência - o nosso salvador...
Passados seis meses após o cheque e a vassoura que ele prometeu e cumpriu, com que custos a ver vamos, a dois episódios marcantes deste senhor. Ameaçar bater com o porta ao fim de poucos dias, quiçá incomodado com a continuidade de José Couceiro, que no "sportingómetro" lhe dá "quinxe a zero" no amor ao clube, e em contraciclo com os órgãos sociais apoiar o candidato do seu "patrão Fernando Seara à presidência da FPF, em detrimento do apoiado oficialmente pelo nosso Clube. Estes são os motivos porque eu falo no título de... retaguarda.
Quando no topo da estrutura do nosso futebol está esta gente, que poderemos nós esperar, senão e infelizmente à continuidade deste estado de coisas.
Ao Domingos Paciência, que juntamente com os outros treinadores para não falar em nomes que possam ferir susceptibilidades, refiro-me apenas dos mais recentes, já fala nas conferências de imprensa ao lado do director de comunicação - outra modernice sem qualquer proveito -, apenas lhe peço que continue a acreditar, mesmo que saiba que pode vir a ser empurrado com a barriga, por alguém que a tem bem proeminente.
Sei que na quarta-feira jogamos a época e com sinceridade que acredito nos nossos jogadores quanto a um verdadeiro assomo de´"fúria" e que todos estejamos felizes, para bem do nosso Clube.
No entanto, e porque costumamos sempre apontar as armas aos elos mais fracos - refiro-me aos treinadores e até aos jogadores - eu sou dos que falo na tal RETAGUARDA!... A actual nunca me enganou nem inicialmente nem mesmo agora.
A terem que rolar cabeças eu começaria pela retaguarda e pela colocação do nome aos ditos, para não dizer um nome feio :Luis Duque!

PS - Ao presidente Luis Godinho Lopes, quero dizer-lhe que sei o quanto está a sofrer e não tendo votado nele posso dizer-lhe que o aprecio bastante. Teve erros de casting. É inteligente e seguramente que já os detetou! Força, Presidente!

Juvenal Carvalho

sábado, fevereiro 04, 2012

Um Sporting fraquinho e um árbitro incompetente... triste sina!



Sporting, 0 – Gil Vicente, 1

Estádio José de Alvalade
Árbitro: Bruno Esteves

SPORTING: Marcelo; João Pereira (Rubio), Onyewu, Polga e Evaldo; André Santos (Carriço), Elias e Matías Fernández; Carrilo (Izmailov), Van Wolfswinkel e Diego Capel.

Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Insúa, Rinaudo e Ribas.

GIL VICENTE: Adriano; Daniel, Halisson, Cláudio e Júnior Caiçara; Luís Manuel, Pedro Moreira e Richard; Rodrigo Galo, Hugo Vieira e André Cunha.

Suplentes: Jorge Batista, Guilherme, Mauro, Paulo Lima, Tó Barbosa, Zé Luís e Roberto.

Golo: 0-1 Cláudio

Nuno M Almeida

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

O fim de uma era?



Hoje leio no Diário de Notícias que capital do oriente pode dominar SAD do Sporting e que Godinho Lopes já se encontra a negociar com investidores asiáticos.

Ora, vendo tais notícias cirurgicamente serem lançadas na mesma semana em que se tornaram públicos os resultados emanados da tão reivindicada auditoria financeira, concluo que as situações estão 'ligadas'. Mais a mais, recordando-me que Godinho Lopes havia aberto a porta de forma reiterada à possibilidade de novos investidores na maratona de entrevistas por si dadas em final de 2011.

Já agora: porque motivo a auditoria abrangeu o período de 1998 a 2011, e não outro qualquer?

Fico com sérias dúvidas se estes agora propagandeados milhões de passivo não serão apenas o perfeito alibi para justificar perante os sócios a inevitabilidade da entrada de um forte investidor estrangeiro, sabendo-se quanta polémica e inquietação esse cenário gera.

Estranho, de facto, que as conclusões do relatório tenham acabado de ser tornadas públicas, e em paralelo já se fale na entrada de investidor(es) asiático(s). Não fará mais sentido proceder a uma reflexão profunda destes resultados, e de seguida procurar definir o rumo mais acertado? Sinceramente creio que o relatório visa apenas sustentar uma decisão há muito tomada.

E sobre a tal entrada de capital asiático, abrir-se-á um precedente, uma verdadeira caixa de Pandora. Estaremos a iniciar uma revolução no futebol nacional? Depois do Beira Mar, o Sporting. E a seguir? Estaremos em risco de irremediável e irreversível perda de soberania por parte dos sócios? Esses mesmos sócios irão plebiscitar a alienação de mais de 49% do capital?

É um facto que tal cenário implicará uma alteração profunda na estrutura accionista da SAD, mas que tipo de investidor virá? Qual a sua credibilidade e sustentabilidade? Qual o seu objectivo? Qual a sua estratégia? Será um investimento com cáracter de médio e longo prazo?

Confesso que há muito perdi o romantismo e a esperança em relação ao futebol de outras eras mas ao mesmo tempo pergunto-me que terá de atractivo para um investidor com enorme capacidade de injecção de capital um mercado tão curto como é a Liga Sagres? Será assim tão interessante sob o ponto de vista do retorno da 'massa aplicada'? Uma liga que vale pouquíssimos milhões de euros no mercado europeu, sobretudo quando comparada com outras ligas do mesmo continente? É que quando a esmola é muita o pobre desconfia...

Por outro lado, enquanto Manchesters United's, City's, Arsenais, Chelsea's e outros que tais desta vida vão vivendo do capital de investidores das mais variadas proveniências, a verdade é que os dois emblemas mais sólidos e futebolisticamente competitivos deste planeta continuam a ser pertença exclusiva dos seus sócios: Real Madrid e Barcelona. E de uma liga - a BBVA - que segundo estudos internacionais recentes ainda vai valendo menos que a inglesa. Paradoxos...

Constato ainda que a panaceia para todos os nossos males seja em comum prescrita por Godinho Lopes, Bruno Carvalho ou Braz da Silva. Pelos vistos o que varia é apenas a nacionalidade ou origem da mesma: asiática, russa ou angolana...

Confesso que enquanto sócio, adepto e pequeníssimo investidor da SAD não fecho a porta a nenhum cenário, mas também recomendo uma séria ponderação antes de se tomarem decisões com carácter de irreversibilidade. É que diz o povo e com razão: o seguro morreu de velho!

Nuno M Almeida

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

A "Feira de Vaidades"

Num momento em que precisamos como nunca de paz, sobretudo porque está para o decorrer dos próximos dias em jogo muito do que pode marcar a nossa época da equipa de futebol durante esta época, eis que o Sr. Carlos Barbosa, a quem muitos apontavam como um possível presidenciável para o nosso Sporting, acaba por abandonar o barco num momento delicado devido aos sempre incontornáveis "motivos profissionais".
Desta demissão, de quem os rumores falam por ter sido, para além de divergências com alguns parceiros da direcção, também pelo falhanço que resultou da viagem a Angola, onde se especula que não recebemos o cachet, aliados à saída do Clube da Coca-Cola e da Puma, de Alvalade e da Academia, respectivamente, o que me apraz dizer e sobretudo pedir a esta gente que se arvora em grande sportinguista, mas cujo passado no nosso Clube é completamente nulo, que se deixe de feira de vaidades, e que quando entrarem para dirigentes deixem o "eu" em casa e pensem sim no Sporting Clube de Portugal.
Em nove meses o que me lembro deste senhor é de ter dado muitas entrevistas - muitas mais do que na qualidade de presidente do ACP e num mandato já bem duradouro - e todas elas para não dizer tontas, no mínimo deselegantes para dentro e para fora.
Sai sem trabalho relevante e abandonou o barco num momento complicado, próprio na minha opinião dos que só sabem conviver com o êxito e que aos primeiros abanões saltam logo. A ele falta-lhe em cultura sportinguista o que lhe sobrou em arrogância. Não me deixa saudades!
Aos que ficam, os meus sinceros desejos de muito sucesso... essencialmente o nosso SPORTING precisa é de paz e de quem o queira servir com dedicação e sapiência!

Juvenal Carvalho

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Saibamos enfrentar a dura realidade

Quando se quer muito conhecer a realidade - algo que acho legítimo e correcto - há sempre um preço a pagar.

Saibamos agora enfrentar os dados conhecidos - que para a maioria, apesar de assustadores, não serão surpreeendentes - sendo fundamental que nos unamos para contornar a dura realidade, visando construír um Sporting mais forte para o futuro.

Um conselho: deixemos que os outros por agora cuspam para o ar, regozijando-se com aquilo que é divulgado, porque em breve lhes caírá também em cima.

DIÁRIO ECONÓMICO:

De 1999 para 2010 o capital próprio do universo leonino passou de 11,7 milhões para um valor negativo de 183 milhões de euros.

O número, hoje revelado, consta numa auditoria feita às contas do Grupo Sporting, ao período entre 1 de Agosto de 1998 e 26 de Março de 2011, e confirma uma "estrutura financeira desequilibrada usualmente denominada como de falência técnica em termos consolidados".

No período em causa o Grupo acumulou resultados negativos de 175 milhões de euros, uma média de 16 milhões de euros de prejuízo por ano.

Só em 2007 houve resultado positivo e devido em grande parte à mais-valia de 24,2 milhões de euros com a transferência de Nani para o Manchester United.
Os dados foram disponibilizados no site do clube e indicam que o saldo mais negativo foi registado durante a presidência de José Eduardo Bettencourt (38 milhões de euros em 2010).

A auditoria dá ainda conta de um "deficit crónico de tesouraria acumulado de 214 milhões de euros em 11 anos, ou seja, quase 20 milhões de euros por ano," que contribuiu para "custos adicionais em juros de financiamento que atingiram o valor global de 115 milhões de euros no período analisado".

Nuno Almeida