Uma época de pesadelo

- Um presidente que inicia o mandato quando a época se inicia e que faz declarações ao longo da mesma, em regra mal ponderadas e mal recebidas pelos adeptos;

- Política de comunicação ineficaz ou inexistente;

- Três directores desportivos numa só época;

- Um director desportivo que se demite após cena de pancadaria com um jogador;

- Um jogador que se recusa (ou é proibido de) jogar contra o Atlético de Madrid, num jogo decisivo da Liga Europa;

- Tentativas de agressão entre presidente e adepto;

- Ameaças de morte a dirigentes e jogadores;

- Dois treinadores numa época;

- Um treinador que quase é, já não é, já foi, nunca foi (André Villas Boas);

- Redução da afluência de público ao estádio;

- Venda modestas de gameboxes;

- No confronto directo com braga, benfica e porto, saldo de 4 derrotas, 1 empate e 1 vitória;

- Eliminação da Taça da Liga com goleada em casa com o benfica (1-4);

- Eliminados da Taça de Portugal com goleada no dragão (2-5);

- Eliminação da Champions sem se perder um jogo;

- Distância, pelo menos, de 25 pontos do 1.º lugar e de, pelo menos, 22 do Braga, o qual tinha um orçamento bem menor que o nosso;

- Época com rendimento titubeante por parte de jogadores-chave no plantel (Moutinho, Veloso);

- Um Liedson muito pouco letal;

- Contratações sem critério (Caicedo e Angulo);

- Um treinador que se contrata para acabar a época sem ser oficialmente apresentado;

(...)


De facto, sintomas preocupantes de uma época de pesadelo, que é verdadeiramente para esquecer, mas com muitas ilações que se devem retirar para que erros de incompetência não se voltem a cometer.


Leonino