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Sangue LEONINO

sábado, setembro 13, 2008

«Sou leão. E sou do signo leão»



Hélder Postiga, em discurso directo, no jornal Record:

O Sporting já tinha tido interesse. Este ano eu era uma aposta não só do treinador como da direcção e tinha a vantagem de estar no último ano de contrato, o que me permitia assinar por qualquer clube em Dezembro. Mas as negociações não foram fáceis. Nunca é fácil negociar entre clubes grandes. Ainda bem que tudo se resolveu. Estou muito feliz. Sair do FC Porto para o Sporting é sair de um grande para outro grande. Era isso que eu pretendia. Por outro lado, desejava mais estabilidade. Tenho 26 anos e posso jogar mais alguns anos ao mais alto nível. O Sporting pode oferecer-me isso tudo. Oferece estabilidade e permite lutar por títulos.

No início é um pouco estranho. Nunca me imaginei num clube rival, mas aos poucos as coisas vão-se ultrapassando. Está tudo a correr bem, as pessoas tratam-me bem e isso faz com que goste cada vez mais do Sporting.

Aprende-se com as experiências e essa com o Mourinho foi uma delas. Por outro lado, as pessoas não vivem sempre com o mesmo rótulo. O Hélder com 18 anos não é o mesmo aos 26. Tinha a fama de ser arrogante e vaidoso, mas as pessoas mudam. Hoje sou muito mais calmo. Sou pai e isso ajuda-me a ser mais ponderado nas decisões. Estou diferente

O Sporting tem um plantel de 25 jogadores, quase todos internacionais ou de muita qualidade, o que ajuda o grupo e dificulta a tarefa do treinador. Agora vamos entrar num ciclo em que jogaremos domingo-quarta, com castigos e lesões, e haverá espaço para todos. O importante é estar ao melhor nível quando for chamado à competição.

[Sobre a existência de sportinguistas na família] Tenho um irmão que é um troca-tintas. Ele cresceu e eu pertencia às camadas jovens do FC Porto. Agora que estou no Sporting, já é sportinguista.

[Em pequeno era benfiquista] Numa família de benfiquistas, é normal que tenha seguido os passos. Depois, fui muito novo para o FC Porto e aprendi a gostar do FC Porto. Mas o meu clube de sempre é o Varzim, é o único de que sou sócio. Neste momento, sou do Sporting e do Varzim. Gosto mais do Sporting a cada dia que passa. Sou leão. E sou de signo Leão.

Soares Franco está sempre presente, nos bons e nos maus momentos, e considero isso importante. Não se deve aparecer só ou quando a equipa está mal ou quando está bem. O mesmo acontece com Ribeiro Teles e Pedro Barbosa. Também estão sempre presentes e têm uma ligação muito forte ao balneário e aos jogadores.

[A opinião sobre Paulo Bento] É uma pessoa muito directa, que tem os seus métodos de trabalho e é muito frontal naquilo que pensa e quer. E isso é uma base para se ter sucesso. Ele fez questão de estar na minha apresentação. A atitude, não só dele como de outros, foi importante. Senti que fizeram um esforço porque queriam estar presentes. E quando se chega a um clube é importante conhecer as pessoas e sentirmo-nos integrados.

[O balneário e o ambiente no grupo] Tem sido fantástico. O balneário quando se ganha é sempre fantástico [risos]. Mas é essa a minha impressão. Há uma mescla de jogadores mais experientes com jovens formados na Academia.
O segredo de um grupo é encontrar jogadores que tenham o mesmo objectivo e remem para o mesmo sítio. No Sporting, o que encontro é isso. As pessoas querem todas o mesmo objectivo, querem ter sucesso, querem que o Sporting seja campeão. É dos melhores da minha carreira.
Na época da vitória na Taça UEFA, no FC Porto, também tínhamos um balneário fantástico. O que vim encontrar aqui faz-me lembrar um pouco do espírito que vivíamos no FC Porto.

O meu objectivo é estar bem no clube. Quero ajudar a equipa, conquistar o meu espaço e crescer como jogador. Para o seleccionador, os jogadores que ele convocou são os melhores de Portugal e os que lhe dão mais garantias. Cabe-me trabalhar para modificar essa opinião. Não vou ficar revoltado, porque respeito as decisões.

[A Selecção está neste momento num segundo plano] Tenho a minha cabeça apenas no Sporting. Neste momento acho que preciso de estar melhor a todos os níveis. Preciso de estar bem para ter o meu espaço no Sporting.

Estava ‘morto’ aqui, no FC Porto. Estive um ano no Saint-Etienne. Depois, cheguei como jogador-chave, com Adriaanse, mas passado uns meses estava na equipa B. No Panathinaikos, a mesma coisa. Mas queriam que eu continuasse e as coisas correram bem. Só no Tottenham, quando tinha 20 anos, é que posso ter falhado, mas lembro que o treinador, Glenn Hoddle, saiu à 6.ª jornada, e foi ele que deu o aval para a minha contratação. David Platt, que o substituiu, era contra as aquisições que ele tinha promovido. Todos os jogadores que estavam nessas circunstâncias, como Kanouté, Dalmat, etc, tinham tratamento diferente.

[Sobre o público de Alvalade] Até agora não tenho motivos de queixa. A acústica do estádio também é boa.

Sei que há muitas pessoas do FC Porto que gostam de mim, disso não duvido. Mas também sei que há outras que me detestam. Há gente que não me pode ver nem pintado de ouro. São os que me chamam arrogante e vaidoso.

Leonino
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