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Sangue LEONINO

segunda-feira, julho 30, 2007

Alguns novos jogadores vistos de fora

Duas razões me levaram a procurar informação independente disponível sobre as nossas aquisições:

1- Por, na sua maioria, se tratarem de jogadores jovens oriundos de países cujo futebol os nossos média costumam ignorar.

2- Por estar habituado a ver jogadores considerados bons passarem a pernas-de-pau mal assinam pelo SCP.

Para tal socorri-me de Luís Freitas Lobo, comentador RTP, que explana no Planeta Futebol as suas prospecções de mercado, revelando um conhecimento abrangente. As apreciações vão desde 2005 até hoje. A título pessoal poderei acrescentar que vi os 2 primeiros jogar no Euro-sub20 e demonstraram então qualidade acima da média. Diz então Freitas Lobo:

Purovic:
Avançado elegante, com grande capacidade atlética e um remate potente e colocado, com o pé direito. Busca espaços, fora ou dentro da área, escapa aos seus marcadores, e remata muito bem. Não é muito veloz mas, agressivo, movimenta-se com grande inteligência. Destaca-se também a cabecear. Pode jogar sozinho no ataque ou com outro avançado a seu lado (fez dupla com Zigic). O seu futebol cresce quando se aproxima da área.

Stojkovic:
Fantástico guarda-redes do novo futebol sérvio. Agilidade, defesas impossíveis e grande carácter a orientar as defesas. Por vezes parece demasiado temperamental, mas não é de sair da baliza em aventuras perigosas. A sua personalidade emerge nas bolas mais complicadas e, fora dos postes, nunca hesita e transmite grande segurança à equipa. Fisicamente imponente (1.95m e 92kg.), ataca cada bola com grande confiança e rapidez de reflexos. Chegou está época ao Estrela Vermelha vindo do Zemun.

Izmailov:
Com apenas 21 anos, simboliza a nova geração do futebol russo, algo distante do ideal colectivista de outrora. Médio criativo, dois pés, imaginação e técnica refinada. É um talento que, só de tocar na bola, aquece a atmosfera e faz derreter a neve em torno dos relvados de Moscovo. No seu horizonte, estará, certamente, o salto para um gigante europeu. Para triunfar entre as duas marcações do Velho Continente, o seu futebol necessita, porém, de ganhar maior consistência física e competitiva.

Vukcevic:
19 anos de técnica, agressividade e bom futebol, lutando por cada bola com alma e, depois, iluminando o jogo ofensivo do onze com excelentes passes ou entradas de trás. Este é o projecto exibicional de um dos mais talentosos médios do novo futebol eslavo: Simon Vukcevic, esquerdino, carácter de nº10 que joga com o nº1 nas costas na condução do jogo do Partizan. Por ser canhoto tem tendência a cair para o lado esquerdo. O seu estilo é, porém o de um típico organizador de jogo. Já é internacional «A» pela Sérvia.

(…)Também pensei nesta dicotomia talento-temperamento a propósito de dois novos reforços do Sporting. Izmailov e Vukcevic. Sigo ambos com especial devoção desde as camadas jovens porque vi logo neles um talento imenso. Tanto que pensava por esta altura já estarem na elite dos melhores jogadores europeus da actualidade, apesar de ainda novos.

Gladstone:
Revelou-se, nos sub-20, pela sua personalidade, força no jogo aéreo e classe. Dois anos depois, mantêm esses traços, mas o último ano, no Cruzeiro, após o regresso de Itália, mesclou grandes exibições com outras menos brilhantes. (…) O mais importante, neste momento, para Gladstone, é conhecer os segredos do futebol português. A experiência em Itália, apesar de ter jogando pouco, será importante. Aos 22 anos está num ponto decisivo da sua carreira. Muitos ainda o vêem como o garoto dos Sub-20m, mas Gladstone já é hoje um jogador adulto. Se controlar as suas quebras de forma, pode ser uma das referências do futuro do futebol brasileiro nessa posição. Não é fácil.

verdão

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